Um flash ultrabrilhante de raios gama, identificado em março, foi emitido em uma galáxia, distante cerca de quatro bilhões de anos-luz, onde uma estrela do tamanho do Sol era devorada por um buraco negro, afirmaram astrônomos.
A energia liberada na explosão cataclísmica ainda pode ser vista dois meses e meio depois, destacou um estudo publicado na revista "Science. "Isso é realmente diferente de qualquer evento explosivo que tenhamos visto antes".
O flash na constelação de Dragão foi identificado em 28 de março pelo satélite Swift da Nasa, que está em missão para desvendar os mistérios de explosões poderosas no universo conhecidas como explosões de raios gama.
Um olhar mais atento aos dados do satélite, combinados com outras observações do Telescópio Espacial Hubble e do Observatório de Raios X Chandra, confirmaram isso. O fenômeno resulta de uma estrela com quase o mesmo tamanho do nosso Sol que estava sendo devorada a 3,8 milhões de anos-luz de distância.
A energia do flash de raios gama, chamado Sw 1644+57, e que provavelmente começou em 24 ou 25 de março, ainda é emitida, mas espera-se que se apague lentamente ao longo do próximo ano. "A explosão gerou uma tremenda quantidade de energia ao longo de um período de tempo razoavelmente longo e o evento ainda está acontecendo".
Atração. Simulação computadorizada de como seria o choque entre a estrela e o buraco negro, constelação de Dragão
Nenhum comentário:
Postar um comentário